Palavra de especialista
Alergias respiratórias estão ligadas a fatores genéticos e ambientais Publicado: 07 Junho 2012 | Última Atualização: 19 Setembro 2018

A rinite alérgica e a asma brônquica são as principais alergias respiratórias e acometem pessoas de todas as idades. Muitas vezes confundidas com resfriados essas doenças podem ter sérias consequências se não forem diagnosticadas precocemente e tratadas de forma adequada. Especialmente comuns durante a infância estas doenças estão relacionadas a fatores genéticos e ambientais. “A chance de uma pessoa que têm pais alérgicos desenvolver asma ou rinite é de 40%”, afirma alergista Maria Teresinha Rocha Malheiros. 

No entanto, segundo a especialista, os fatores ambientais são determinantes e variam de pessoa para pessoa. “Os principais são ácaros, pólens e epitélio (pele descamada) de animais como gatos e cães. É importante lembrar que as alergias respiratórias não têm cura, mas podem ser controladas com medicamentos e cuidados simples no dia a dia”, destaca Maria Teresinha. No Brasil, cerca de 90% dos quadros de alergia respiratória estão ligados aos ácaros, micro-organismos que se desenvolvem principalmente em ambientes úmidos e escuros. 

De acordo com a médica, a principal maneira de combater as alergias é impedindo a proliferação dos ácaros. Para isso, é necessário manter os ambientes limpos, iluminados e arejados. Evitar os agentes irritantes, que não causam as alergias, mas podem agravar os sintomas e desencadear crises, é outro ponto fundamental. “Os principais são produtos de limpeza, inseticidas, perfumes, fumaça de cigarro, poluição, variações de temperatura, ar seco e pó”, explica a médica. 

As alergias respiratórias não têm cura, mas é possível controlar os sintomas de maneira significativa, minimizando as crises. “Uma parte importante do tratamento é diminuir a ação dos fatores alérgicos e irritantes nos ambientes mais frequentados pelo paciente”, ensina a especialista. O tratamento medicamentoso é direcionado para o controle dos sintomas. No caso da rinite alérgica são usados medicamentos que diminuem o processo inflamatório, antialérgicos e descongestionantes. Para asma são usados bronco-dilatadores e corticoides inalatórios. É importante lembrar que a automedicação pode levar a um agravamento dos quadros, por isso é imprescindível buscar atendimento médico. 

O Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos realiza uma palestra gratuita sobre o assunto no dia 25 de abril às 15h. As inscrições para a palestra podem ser feitas nos telefones (11) 5080-4127 e (11) 5080-4351. A apresentação ainda será transmitida pela internet ao vivo (www.pcomunic.com.br/bemviver.html) e os internautas poderão encaminhar suas dúvidas ao palestrante. Também está disponível um vídeo sobre o tema no canal do hospital no YouTube (www.youtube.com/HospitalEV).

Localizado ao lado do Parque do Ibirapuera, em São Paulo, o Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos atua em mais de 50 especialidades e conta com cerca de 780 médicos. Realiza aproximadamente 12 mil procedimentos cirúrgicos, 13 mil internações, 205 mil consultas ambulatoriais, 140 mil atendimentos de Pronto-Socorro e 1,3 milhão de exames. Dentre os selos e certificações obtidos pela instituição, destaca-se a Acreditação Hospitalar Nível 3 - Excelência em Gestão, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Prêmio 100 Melhores Empresas para Trabalhar Brasil 2011.