Palavra de especialista
Como monitorar os filhos na internet Publicado: 13 Outubro 2013 | Última Atualização: 19 Setembro 2018

Será que é possível controlar o que as crianças a adolescentes estão acessando nas redes? De acordo com CBO da Seekr, Eduardo Prange, saber qual o conteúdo que as crianças e adolescentes estão acessando é a melhor forma de evitar crimes cibernéticos como pedofilia, cyberbullying e outros. “Quando realizamos o monitoramento de marcas nas mídias sociais estamos lidando com um volume de informação que será usado pelas empresas de alguma forma, seja em mudanças estratégicas de posicionamento, seja para conhecimento de público. Nesse mesmo sentido os pais devem lidar com os acessos das crianças na web. Dependendo do que for observado é possível prever comportamentos inadequados e até mesmo, evitar crimes”, comenta. 

Com a proximidade do Dia das Crianças, o CBO da Seekr  selecionou 7 dicas de como os pais podem controlar os acessos dos filhos nas redes. Confira:
1.       Mantenha o computador em locais de fácil visualização, como salas e ambientes que várias pessoas circulam. Isso restringe o acesso a conteúdos não apropriados;
2.       Nos computadores há opções de bloqueio de conteúdo. Com essas ferramentas é possível classificar as páginas que podem ser acessadas. Nas configurações, também habilite o histórico de navegação e confira-o com frequência;
3.       Postar fotos é uma tendência das redes sociais, mas a atitude expõe a vida dos usuários. É preciso que os pais limitem quais fotos e/ou vídeos podem ser publicados pelos seus filhos nas redes;
4.       Assim como é preciso restringir o horário para os estudos e o lazer, limitar as horas e o tempo gasto na internet é uma forma de educar a criança, além de aumentar o poder de controle dos pais, que podem se aproximar dos filhos nos horários definidos para a navegação na internet;
5.       Nas redes sociais é possível restringir a visualização de conteúdo, por isso, é importante deixar os perfis pessoais disponíveis apenas para amigos e parentes;
6.       É necessário observar na criança qualquer tipo de alteração de comportamento, como ansiedade, receio de que alguém mexa no computador ou permaneça por perto durante os acessos;
7.       Hoje, não basta realizar o controle apenas nos computadores de casa. Celulares e tablets com acesso à internet também devem ser monitorados.

O executivo ressalta que as crianças e adolescentes podem acessar a internet de lan houses, casas de amigos e até mesmo nas escolas, por isso, a conscientização para o uso adequado é muito importante. “O monitoramento feito pelos pais não deve ser levado como uma ‘prisão’ e sim como um cuidado”, completa Eduardo.